Corpus Christi
Corpus Christi - Coisas que a Bı́blia desconhece
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo1 ) é uma festa católica. É um
evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo
da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma
"Festa de Guarda", isto é, para os católicos, é obrigatório participar da Santa Missa neste dia, na
forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito
Canônico (cânone 944) que determina ao bispo diocesano que a providencie, onde for possível,
"para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia,
principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que, nestas datas, a
não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o bispo (cânone 395).
História
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Igreja
Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa
de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a bula Transiturus de hoc mundo de 11 de
agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que
acontece no domingo depois de Pentecostes.
O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano
de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo das visões da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon,
que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com
destaque.
Por solicitação do papa Urbano IV, que, na época, governava a Igreja, os objetos milagrosos foram
para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para
a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de
1264, o papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus de hoc mundo o
preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
Para o máximo esplendor desta comemoração, desejava Urbano IV um Ofício para a Missa a ser
cantada naquela solenidade. O Ofício escolhido foi de São Tomás de Aquino, cujo título era Lauda
Sion (Louvor a Sião), permanecendo até a atualidade como um dos cânticos na celebração desta
solenidade.2
A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o papa morreu em seguida. Mas se
propagou por algumas igrejas, como na diocese deColônia, na Alemanha, onde Corpus Christi é
celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha,
depois na França e na Itália. Em Roma, é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é
o meu corpo... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Segundo Santo Agostinho, é
um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho.
Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra
sempre numa quinta-feira após o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que
esta transformação da matéria não seja visível.
Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa, podendo cair, assim, entre as datas de 21 de
maio e 24 de junho.
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Analisando o “Corpus Christi”
1 – Conforme o texto acima, é “é uma festa católica”, baseada em “tradições católicas”. Portanto,
não é reconhecida, instituída ou normatizada pelas Escrituras Sagradas. É completamente estranha
à Palavra de Deus. Não existe na Bíblia em qualquer parte, referência a este evento.
2 – A missa. Vejamos o texto abaixo:
Todo dia, a cada minuto, são oferecidas missas Católicas Romanas em algum lugar desse
mundo. O sacrifício da missa é o ponto central na adoração Católica Romana. Até a pregação
do evangelho tem um lugar inferior ao da missa, isso, se há pregação do evangelho.
Esperamos responder às questões: O que é a missa e O que a Palavra de Deus tem a dizer
sobre isso?
A MISSA É UM SACRIFÍCIO
Começaremos definindo alguns termos. Usaremos o termo Eucaristia que se refere ao sacrifício
envolvido na missa. O termo missa refere-se a celebração da Eucaristia ou sacrifício. O Catolicismo
ensina que, na missa, o pão e o vinho são transformados no corpo e no sangue de Cristo e então
apresentados a Deus como sacrifício pelo qual Deus é tranquilizado e se obtém a expiação dos
pecados.
O Catolicismo Romano ensina que o sacrifício do Senhor Jesus Cristo é oferecido vez após vez na
missa. O Catecismo Romano de Baltimore diz, acerca da questão #161, "A missa é como o
sacrifício da cruz".
O Catolicismo Romano diz que o sacrifício da cruz é tão eficaz para tirar o pecado quanto foi o
sacrifício do Calvário. O Catecismo de Baltimore diz, acerca da questão #154: "A Sagrada Eucaristia
é um sacramento e um sacrifício; nela, nosso Salvador Jesus Cristo, corpo e sangue, alma e
divindade, sob a aparência de pão e vinho, encerra-se, é oferecido e recebido". A questão #356
desse mesmo catecismo diz: "Por que Deus dá-nos seu próprio corpo e sangue na sagrada
Eucaristia?...para permanecer sempre em nossos altares como prova do Seu amor por nós e para
ser adorado por nós".
De acordo com o ensinamento Católico Romano, a Eucaristia envolve literalmente o corpo e o
sangue de Cristo, ainda que isso não pareça acontecer. A questão #160 do Catecismo de Baltimore
diz: "A missa é o sacrifício da Nova Lei, na qual, Cristo, através do sacerdote, oferece a Si mesmo a
Deus sem sangue, sob as aparências de pão e vinho".
No Catecismo de Baltimore revisto, chamado "Catecismo da Doutrina Cristã", lemos: "A Santa
Missa é tão sacrifício como o da cruz, visto que Cristo, que ofereceu a Si mesmo como vítima
sangrenta a Seu Pai Celestial, continua a oferecer-se no altar, ainda que sem sangue, através do
ministério dos Seus sacerdotes".
Segundo a frequentemente chamada doutrina da transubstanciação, na missa, de alguma forma, o
pão realmente torna-se o corpo de Jesus Cristo e o vinho, o sangue. A palavra transubstanciação
significa simplesmente mudança de substância e, na missa, a substância do pão é supostamente
transformada na substância do corpo de Cristo e a substância do vinho é supostamente
transformada na substância do sangue de Jesus Cristo.
A questão #355 do Catecismo de Baltimore diz: "Os sacerdotes exercem seu poder de transformar
pão e vinho no corpo e no sangue de Cristo repetindo, na consagração da Missa, as palavras de
Cristo: Isto é o Meu corpo...isto é o Meu sangue". Isso se refere ao trabalho miraculoso que os
sacerdotes fazem quando transformam o pão e o vinho realmente no corpo e no sangue de Cristo e
lhes oferecem como sacrifício pelos pecados.
Alphonsus Liguori, uma das principais autoridades sobre a Lei Católica Romana Canônica, diz, em
seu livro A Dignidade e Dever do Sacerdote: "Quando eles pronunciam as palavras de
consagração, o Deus encarnado obriga-se a obedecer e vir às suas mãos sob a aparência
sacramental do pão e do vinho. Somos tomados pela admiração de que, em obediência às palavras
de Seus sacerdotes, ... o Próprio Deus desce ao altar, de que Ele vem sempre que O chamam, tão
frequentemente que O chamam, e toma lugar em suas mãos ainda que sejam Seus inimigos.
Depois de ter vindo, permanece inteiramente ao seu dispor e eles O movem de um lugar a outro
como lhes agrada".
De acordo com essa doutrina Católica Romana, quando uma pessoa comunga na missa de
maneira apropriada, realmente come o corpo de Jesus Cristo e, quando o sacerdote toma o cálice,
realmente bebe o sangue de Jesus Cristo.
Na missa, a hóstia e o vinho transformados devem ser adorados ou venerados assim como Cristo.
Referem-se àquela massa consagrada e transformada como hóstia. A hóstia é levantada pelas
mãos do sacerdote para ser adorada e venerada pelo povo.
O Catolicismo Romano tenta basear essa doutrina da transubstanciação nas palavras do Senhor
Jesus Cristo em Lucas 22:19, onde ele diz, com relação ao partir do pão na Ceia do Senhor: "Isto é
o meu corpo". A questão #156 do Catecismo de Baltimore diz: "Quando nosso Senhor disse: Isto é o
meu corpo, o pão transformou-se em Seu corpo; e, quando disse: Isto é o meu sangue, o vinho
transformou-se em seu sangue".
O Concílio de Trento, ainda em pleno vigor, declarou no Cânone 1, cujo título é Sobre o
Sacramento da Santíssima Eucaristia, "Se alguém nega que, no sacramento da santíssima
Eucaristia, encontram-se verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue juntamente com a
alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo e, consequentemente, todo o Cristo, e diz, ao
contrário, que ele está lá apenas em forma de sinal, figura ou virtuosamente: seja um anátema".
A Missa era desconhecida até aproximadamente 800 d.C., quando foi proposta por um monge
beneditino chamado Radbertus, mas não se tornou parte oficial do Catolicismo Romano até ser
oficialmente reconhecida pelo conselho de Lateran, em 1215, quando ao papado do Papa Inocêncio
III.
A MISSA É UM SACRAMENTO
Um sacramento é um sinal visível que confere graça a uma pessoa. É algo que possui eficácia
salvadora. É algo do qual alguém participa a fim de ganhar ou ajudar a ganhar a salvação.
O Catecismo Romano de Baltimore, acerca da questão #154, diz: "A Santíssima Eucaristia é um
sacramento e um sacrifício". O novo Catecismo da Igreja Católica (Romana), de 11 de outubro de
1992, diz, acerca da questão #1393: "É por isso que a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem
purificar-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e sem preserva-nos dos pecados futuros”.
Vê-se que a Igreja Católica Romana reivindica que a missa tanto une uma pessoa a Cristo como a
limpa de pecados!
A missa realmente põe a salvação nas mãos do sacerdote. Os supostos corpo e sangue de Cristo
são, na missa, levantados diante do altar pelas mãos do sacerdote e oferecidos a Deus pelos
pecados, tanto dos vivos quanto dos mortos. A questão #1371, do Catecismo da Igreja Católica
(Romana), de 1992, diz: "O sacrifício Eucarístico é também oferecido pelos fiéis defuntos ‘que
morreram em Cristo e não estão ainda plenamente purificados’, para que possam entrar na luz e na
paz de Cristo”.
Grandes somas de dinheiro são coletadas pela Igreja Católica Romana para celebrar a Missa para
os mortos. Se alguém paga ao sacerdote uma quantia prescrita, ele celebra uma missa para aliviar o
sofrimento da alma do ente querido no purgatório.
O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE A MISSA
Muito brevemente podemos dizer que a Palavra de Deus não diz absolutamente nada sobre a Missa
ou sobre a transubstanciação! Não há nenhum versículo que autoriza a missa ou a
transubstanciação. Na Palavra de Deus não há nenhuma referência sequer a celebração de missas.
Na Palavra de Deus não há nenhuma promessa, nenhuma ordenança e nenhum exemplo de que
tenha havido missas ou transubstanciação. Essas coisas nunca foram ensinadas por Cristo ou seus
apóstolos. O Novo Testamento não nos dá absolutamente nenhuma instrução de como celebrar
missas. O Senhor Jesus Cristo enviou seus discípulos a fazer, batizar e ensinar discípulos, não a
rezarem missas! No Novo Testamento, a Ceia do Senhor nunca é chamada de sacrifício e nunca
são mencionados altares, sacerdotes e consagrações nas igrejas do Novo Testamento em respeito
a Ceia do Senhor. Sacramentos, altares e sacerdotes são resíduos do Judaísmo que o Senhor
Jesus aboliu com sua morte na cruz.
Mais de 100.000 missas são rezadas em todo o mundo a cada dia. Isso significa, de acordo com a
doutrina Católica da missa, que o Senhor Jesus Cristo sofre as terríveis agonias do Calvário mais de
100.000 vezes por dia nesse mundo!
Porém, de acordo com a Palavra de Deus, não é possível repetir o sacrifício de Cristo. O Novo
Testamento anuncia o término de todos os sacrifícios estabelecendo que apenas Cristo é nosso
verdadeiro sacrifício e que Ele se ofereceu uma vez para sempre, encerrando para sempre,
portanto, todos os sacrifícios. Segundo a Palavra de Deus, há apenas um sacrifício pelo pecado. De
acordo com as Escrituras, o perfeito sacrifício de Cristo expia o pecado de todos os eleitos de Deus
em todos os tempos e nunca mais será repetido.
O livro de Hebreus, no Novo Testamento, tem muito a dizer sobre o sacrifício de Jesus Cristo na
cruz, sendo, uma vez, o sacrifício final pelo pecado. É como se esse livro tivesse sido escrito com o
propósito de refutar a doutrina Católica da missa. Vejamos várias passagens do livro de Hebreus
que nos dizem que o sacrifício de Cristo na cruz pelo pecado de todos foi uma vez para sempre,
portanto, o sacrifício final pelo pecado e, que por esse sacrifício, o Senhor Jesus obteve eterna
redenção para nós.
Veja primeiro Hebreus 7.27. Fala-se do Senhor Jesus. "Que não necessitasse, como os sumos
sacerdotes (os sacerdotes do Velho Testamento), de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente
por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si
mesmo". Veja agora Hebreus 9.11-12. "Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por
um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue
de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue entrou uma vez no santuário, havendo efetuado
(o verbo está no passado, ele já a obteve) uma eterna redenção (a redenção obtida por Cristo na
cruz tem duração eterna e, por isso, não precisa ser repetida)".
Veja, na sequência, Hebreus 9.26-28. "De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes
desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez (significando uma
vez para sempre) se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. (O pecado
não precisa ser repetidamente aniquilado porque já foi tirado para o povo de Deus) E, como aos
homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos
que o esperam para salvação".
Veja agora Hebreus 10.10-18. "Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de
Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece a cada dia, ministrando e oferecendo
muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo
oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, daqui
em diante esperando até que seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com
uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. E também o Espírito Santo no-lo
testifica, porque depois de haver dito: esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o
Senhor: porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seus entendimentos;
acrescenta: e jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades. Ora, onde há remissão
destes, não há mais oblação pelo pecado".
Alguma coisa poderia ser mais clara do que o fato de que o sacrifício de Jesus Cristo oferecido na
cruz do Calvário valeu de uma vez por todas e que, por isso, não necessita ser repetido? Mas, se
Cristo é oferecido a cada vez que uma missa é rezada, os versículos que temos visto até então não
são verdadeiros. O Catolicismo Romano reivindica continuar um ato que a Palavra de Deus diz terse
completado 2.000 anos atrás. A missa Católica Romana é, portanto, um grave insulto à obra que
Cristo terminou na cruz!
O Catolicismo Romano nega a suficiência do sacrifício de Cristo. Contradizem Romanos 6:9, que
diz: "Sabendo que tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais
tem domínio sobre ele". Fazem o que Hebreus 6:6 condena, “crucificam o Filho de Deus, e o
expõem ao vitupério”.
O Catolicismo Romano ensina que a transubstanciação ocorre na missa ainda que o pão e o vinho
continuem parecendo pão e vinho. Ensinam que a transubstanciação é fato, ainda que não o
pareça. Lemos pouco atrás uma declaração oficial do Catolicismo Romano que chama a missa de
"sacrifício não sangrento". Que tipo de sangue é não sangrento? Desde que o Catolicismo Romano
admite que não há sangue na missa, ela não pode ser sacrifício por pecado algum, porque Hebreus
9.22 diz que "sem derramamento de sangue não há remissão" de pecados. Um sacrifício sem
sangue é um sacrifício ineficaz.
Como apontamos no início, o Catolicismo tenta justificar suas doutrinas de transubstanciação
referindo-se a Lucas 22.19, onde o Senhor Jesus disse sobre o pão, na Ceia do Senhor: "Isto é meu
corpo". Mas, como poderia o Senhor literalmente dizer que aquele era seu corpo, se seu próprio
corpo estava segurando o pão naquele momento? Cristo tinha dois corpos quando disse: "Isto é
meu corpo"?
Não, o que Jesus Cristo quis dizer quando falou “Isto é meu corpo” foi: Isto representa meu corpo,
isto parece meu corpo! Não disse: Isto se transforma em meu corpo ou Isto se tornou meu corpo,
mas Isto representa meu corpo, Isto se parece com meu corpo! A Igreja Católica Romana não pode
interpretar "Isto é meu corpo" literalmente, a não ser que também possa interpretar literalmente
outras afirmações similares, como “Eu sou a porta” e “As sete vacas são os sete anos”.
Qual a diferença entre a transubstanciação e o canibalismo? Canibalismo é a prática que alguns
seres humanos possuem de comer carne humana e/ou beber sangue humano. A Palavra de Deus
proíbe o canibalismo em versículos como Levítico 17.10-12. Vejamos. "E qualquer homem da casa
de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinarem entre eles, que comer algum sangue, contra aquela
alma porei a minha face, e a extirparei do seu povo. Porque a vida da carne está no sangue; pelo
que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue
que fará expiação pela alma. Portanto tenho dito aos filhos de Israel: Nenhum dentre vós comerá
sangue, nem o estrangeiro, que peregrine entre vós, comerá sangue".
É importante que, em conexão com a doutrina Católica Romana, tenhamos ideia de onde o corpo
de Jesus Cristo está neste momento. Jesus Cristo tem um corpo finito. Um corpo finito apresenta-se
num determinado lugar num determinado momento, portanto, se o corpo de Jesus está no céu, não
pode estar sobre essa terra ao mesmo tempo.
O corpo de Cristo está num lugar neste momento, e esse lugar é o céu. Hebreus 1.3 diz, sobre
Cristo: "havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
majestade nas alturas". Hebreus 10.12, que lemos a pouco, diz: "Mas este, havendo oferecido para
sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus".
É verdade que, num certo sentido, ele está em todo lugar, mas na Pessoa do Seu Espírito Santo.
Seu corpo está no céu neste momento e não pode ser visto ou tocado, muito menos oferecido mais
uma vez como sacrifício sobre o altar e comido pelos Católicos Romanos comungantes! O corpo de
Cristo está no céu, onde nunca pode ser humilhado outra vez e onde certamente não pode estar
presente sobre milhares de altares Católicos Romanos ao redor do mundo ao mesmo tempo! Jesus
Cristo tem apenas um corpo, e não muitos corpos, ao mesmo tempo, como requer a
transubstanciação Católica Romana! O ressurreto corpo de Jesus Cristo está, neste momento,
sentado à direita do Pai no céu e lá permanecerá até que volte corporalmente para julgar os vivos e
os mortos.
Em Mateus 24.26, o próprio Senhor Jesus diz: “Não acredite naqueles que te dizem que Ele voltou
à terra! "Portanto, se vos disseres: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no
interior da casa; não acrediteis".
A missa Católica Romana é uma complicada perversão da Ceia do Senhor, na qual os comungantes
vão à frente da igreja, ajoelham-se, fecham seus olhos e abrem suas bocas, na qual o sacerdote
coloca uma pequena massa, que é supostamente a hóstia. A cerimônia da missa é bastante
complicada. Nela, o sacerdote faz o sinal da cruz 16 vezes, vira-se para a congregação 6 vezes,
levanta seus olhos para o céu 11 vezes, beija o altar 8 vezes, junta as mãos 4 vezes, golpeia seu
peito 10 vezes, abençoa o altar com o sinal da cruz 30 vezes, põe sua mão aberta sobre o altar 29
vezes, ora secretamente 11 vezes, ora em voz alta 13 vezes, cobre e descobre o cálice 10 vezes,
vai para frente e para traz 20 vezes e MUITAS outras coisas! (ritual da antiga missa de Pio V).
Contrastando a cena acima, quando o Senhor instituiu a Ceia foi tudo muito simples. Paulo esboça
tudo em quatro versículos, em I Coríntios 11.23-26. Na ordenança da Ceia do Senhor, no Novo
Testamento, há apenas quatro ações referentes ao pão e duas em relação ao cálice.
Segundo o Novo Testamento, a Ceia do Senhor é simplesmente um memorial da morte do Senhor
até que ele retorne. I Coríntios 11.23-26 diz: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos
ensinei: E que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, havendo dado graças, o
partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de
mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o novo testamento
no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as
vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha".
É isso! Essa é a descrição do Novo Testamento para a Ceia do Senhor.
Não foi dada para ser um sacrifício. Ela comemora o término do sacrifício do Calvário. Um memorial
não é a realidade. É apenas para nos lembrar do real. Posso mostrar uma foto e dizer: Esta é minha
esposa. Você entenderia perfeitamente que aquela foto não é minha esposa, mas uma
representação dela!
A Palavra de Deus nunca menciona a Eucaristia como algo que ajuda pessoas mortas. Na Bíblia,
ninguém nunca recebeu a Eucaristia em favor de uma pessoa morta. Ao contrário, Romanos 14.12
diz que todos devemos dar conta de nós mesmos a Deus. "De maneira que cada um de nós dará
conta de si mesmo a Deus".
CONCLUSÃO
Ninguém pode seguir dois caminhos. Ninguém pode concordar com o Catolicismo Romano e com a
Palavra de Deus! É preciso escolher Hebreus 9 e 10 e um Salvador que morreu uma vez ou o
Catolicismo Romano com as suas constantes repetições não-bíblicas das missas. As pessoas
deveriam lembrar-se de que, quando entram em Roma, deixam de fora um sacrifício completo,
perfeito e eterno por Cristo!
Adendo: O cristo dos papistas ora está pregado na cruz ora aparece no pão e no vinho. Tal como
Zeus, assume diversas formas!
A Santa Palavra de DEUS adverte: Idolatria sega e mata. Dt 4.35; 5.8-9,11; Sl 115; Jr 10.3-12; Ap
22.15.
Autor: Laurence A. Justice
Tradução: Albano Dalla Pria 05/01
Revisão: Calvin G. Gardner 12/01
Fonte: Palavra Prudente
Acessado em 30.5.13.
O que o próprio Jesus tem a dizer sobre o “Corpus Christi”?
“Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que
todo o que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer,
viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.” (João 6:49-51)
Jesus afirma que o comer do seu corpo está diretamente relacionado à obtenção da vida eterna. Os
israelitas tinham comido o maná no deserto, mas, apesar disto, morreram.
Os judeus que ouviam Jesus não entenderam as palavras de Jesus, assim como a maioria hoje
ainda não as entende. Jesus não ensinava o canibalismo. Suas palavras foram:
“Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria
carne? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do
Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a
minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a
minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne
e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e
igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que
desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram;
quem comer este pão viverá eternamente.” (João 6:52-58)
A ênfase de Jesus é na vida eterna. E Jesus não deixa sem explicação. Ele falava da vida eterna
que se obtém pelo fato de se crer (fé) em Jesus e em sua obra.
“Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o
pode ouvir? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras,
interpelou-os: Isto vos escandaliza? Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar
onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu
vos tenho dito são espírito e são vida. Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o
princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair.” (João 6:60-64)
Jesus deixa claro que as palavras dele é que são vida e não a literalidade de comer a carne de
Jesus como se diz acontecer na missa. A vida eterna é para quem crer e não para quem
supostamente come a carne de Jesus (canibalismo) e bebe o sangue de Jesus (vampirismo).
Concluindo
Todas as vezes (sem exceção) que as Escrituras Sagradas falam sobre a salvação (vida eterna)
elas afirmam que esta se dá pela obra de Jesus que implica na sua morte substitutiva na cruz e
colocam o crer (fé) como meio de recebe-la.
Vejamos:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras,
para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8-9)
“Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16:16)
“De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e
eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40)
E muitos outros textos.
O “Corpus Christi” segundo o texto na Wikipédia surgiu porque “A Igreja Católica sentiu necessidade
de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado”.
O “Cristo todo” segundo as Escrituras Sagradas está em todo o crente, todo o tempo e para todo o
sempre. Melhor deixar que elas mesmas falem a respeito disto:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de
bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da
fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou
para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a
redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus
derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério
da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na
dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra; nele, digo,
no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as
coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que
de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da
verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo
Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em
louvor da sua glória.” (Efésios 1:3-14)
Nossa união com Cristo se dá pela fé e não por atos visíveis e irracionais. É por se crer (plenamente
e completamente) no que as Escrituras afirmam sobre Jesus e sua obra.
Se você deseja saber mais a respeito deste assunto, entre em contato conosco:
helcias@pibbc.org.br
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