BRASIL - PAÍS PROMÍSCUO

Quem acompanha o noticiário tem visto a divulgação do Brasil como sede da copa e local para férias. Causa repulsa a propaganda sexual emitida pelas companhias de turismo de diversos continentes. Vários segmentos da sociedade protestaram e exigiram mudar a temática publicitária.   Então vem o Carnaval, essa festa satânica e maldita. O país simplesmente tira a roupa e vai para a rua, para os bailes, para os bacanais, para o prostíbulo. As emissoras de TV faturam alto com a publicidade, pois quem não sai gosta de ver a orgia. Enquanto o mundo atravessa crises de fenomenal envergadura os brasileiros gastam tudo o que têm atrás de carros alegóricos, trios elétricos e artistas da pior qualidade que se contorcem, gritam e se despem para o delírio dos foliões. As páginas de notícias do Brasil tornam-se folhetim de bordel; os "BBB" avançam sinal após sinal, colocando sexo explícito, homossexualismo e libertinagem nas telas. Tudo o que é sensual vende muito bem nesta terra.   Sinto vergonha por ser brasileiro do século XXI. Não, eu amo o meu país! O meu país é a melhor terra do planeta, tem a água mais abundante, as florestas mais completas, os rios mais caldalosos, a terra mais fértil, o povo mais pacífico, as paisagens mais paradisíacas. Mas o povo perdido e contaminado pela promiscuidade, as suas autoridades coniventes e a mídia maldita e niveladora dos bacanais arrastam a nação na dura escravidão de Baco, de Pornéia e de Freya.   Divulgar o quê diante da Europa, Ásia e América do Norte? O que viriam fazer aqui? Para eles o Brasil é terra de macacos e de mulheres peladas. E, infelizmente a segunda parte da afirmação torna-se verdade dia após dia. Essa libertinagem favorecida por um partido de esquerda cuja moral é a mais baixa que existe (aborto, homossexualismo, relações múltiplas, nudez sem preconceito etc) transforma o Brasil num grande zoológico de ninfetas e garanhões a correr pelas cidades, bairros, periferias, subúrbios e praias bucólicas. Sua música cheira a camas de motel, suas letras causam vômito a quem possui um pouco de MORAL (palavra banida dos dicionários brasileiros e da conduta tupiniquim) e o que deveria ser exceção torna-se regra (banalizou-se o crime hediondo, passivo ou de motivação sensual; matam-se jornalistas gays, destróem-se famílias inteiras com a violência de adolescentes e sufoca-se o idoso que gasta muito com sua manutenção caseira).   Não há espaço público para o clássico, para o bom gosto, para as coisas qualitativas e construtivas. Enquanto trens no exterior colocam a música clássica como acompanhamento dos passageiros, no Brasil as batidas infernais da música infame dos guetos polue trens, ônibus, TVs, rádios e internet. Enquanto o povo vai à praça pública para ouvir recitais, sinfonias, monólogos e arte, no Brasil se reúnem milhões para pular até feder, para correr atrás de mulheres, para a prostituição diante das câmeras. Bordéis caros como Bahamas tornam-se ícones de negócios bem sucedidos e por aí caminha essa terra satanizada. Um estudante de periferia sofre agruras e privações para conseguir cursar uma faculdade de segunda categoria e não terá emprego garantido ou oportunidade selada, e o seu salário será o mínimo possível. Mas se for mulher bonita e tirar a roupa em público ou se for homem com trejeitos afeminados, ou se fizer dupla para cantar imoralidades poderá fazer fortuna e tornar-se riquíssimo. A ostentação supera a educação.   Contar com uma boa igreja evangélica seria o mínimo a se esperar por parte dos cristãos atentos ao pecado nacional. Porém, ao invés disso, a igreja evangélica apodrece e se degenera em religião mundana, maldita e ignorante. Os templos nunca foram tão abarrotados de gente, mas de gente inconversa. Seus púlpitos nunca tiveram tanta tecnologia e brilho, mas é o brilho de um fogo fátuo, sem conteúdo espiritual algum. Nunca houve tantas publicações bíblicas, mas elas simplesmente funcionam como adorno ou comércio, não são lidas e muito menos obedecidas. Nunca se produziu tanta música chamada gospel, mas ela não presta nem para guardar por uma semana. O chamado evangelho brasileiro abriu os limites do chiqueiro, trazendo um pastor que canta para os três porquinhos e outros que são os verdadeiros porcos, que sambam no Carnaval e que querem todos no Céu, independentemente de conversão.   E o que fazer? Lamentar somente não é solução. Mas é preciso denunciar. Sim, denunciar, apontar, criticar, mostrar, apologizar pela verdade. Por falta de vigias nas torres o inimigo adentra à cidade em cavalos de Tróia e fardado de soldado do reino. Entregamos os nossos seminários evangélicos nas mãos dos incrédulos e mundanos do MEC, dando a eles o poder decisório em matéria de nomenclaturas e conteúdos programáticos, em nada diferindo das igrejas nacionais da China e de outros lugares totalitários. Quem manda nos ministros é o MEC, que bebe do afro-ocultismo e do satanismo disfarçado. E as nossas denominações vão se esvaziando do conteúdo bíblico e cristão e se tornando sal insípido e fruta seca.   Conversão dos crentes, é a primeira saída.   E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. (2Cr 7:14)   Dificilmente isto acontecerá a nível nacional. Porém pode bem acontecer em pequenas regiões, em denominações menores e em cidades específicas. Não seria a primeira vez que um reavivamento de grandes proporções começaria com as orações e a consagração de uns poucos crentes. Pequeninos que fossem, seriam gigantes em Cristo.   Jogar fora o conceito "quanto mais mundano mais cristão" é a segunda saída.   E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)   Já passou da hora dos crentes tomarem sobre si o vitupério de Cristo e assumirem a sua diferença. Diferença radical, expressa numa linguagem sã e irrepreensivel, em TVs desligadas para a maioria dos entretenimentos, em honestidade nos negócios, em justiça social, em tratamento humano de empregados, em relacionamentos familiares santificados, em paternalidade responsável e maternidade amorosa, em igrejas biblicamente fundamentadas.   Semear o verdadeiro evangelho, a boa semente, a bíblia, e a terceira saída.   Esta é, pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus; (Lc 8:11)   Os crentes precisam esvaziar-se do conceito de que "todo mundo já é cristão, não precisamos evangelizar". Os carismáticos têm bíblia, os neopentecostais têm bíblia, a LBV tem bíblia, assim, não precisamos mais distribui-la. Ledo engano! Não adianta ter e não seguir, ter e não ler, ter e não obedecer! É hora de voltar a pregar O EVANGELHO, pregar A SALVAÇÃO, pregar A PERDIÇÃO ETERNA, pregar O PLANO DE REDENÇÃO EM CRISTO, pregar A MENSAGEM DO REINO. Não é mensagem para VIVER BEM, mas para SER SALVO DO PODER DO PECADO E IR PARA O CÉU. As igrejas precisam parar de desenvolver clubes de entretenimento e refundarem seus hospitais para curar o pecado da alma humana. É preciso nivelar a todos debaixo do pecado para que se possa erguer a todos com a mensagem de redenção em Cristo.   Para não delongar-me, encerrarei esta meditação, que nada mais é que um desabafo brasileiro de um crente que não suporta mais um país promíscuo e uma igreja laodicéica. Só há uma frase na mente e no coração: "MARANATA; ORA, VEM, SENHOR JESUS!" Que Cristo volte logo, pois os "dias difíceis estão em pleno vapor, e, infelizmente, irão piorar.   Queira Deus que os autênticos cristãos continuem a testemunhar, a protestar, a proclamar, e que perseverem até a volta de Jesus.   Ó, Deus, tenha misericórdia do meu Brasil! Pr. Wagner Antônio

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