Uma ponderação sobre o adoracionismo de nossas igrejas
Numa igreja em que pastoreei um rapaz, de bom nível acadêmico, comentou que “o pastor não gosta de louvor”. Surpreendeu-me que o não tão rapaz, quase quarentão dissesse isso. Segundo o Instituto Paulo Montenegro, apenas 26% dos brasileiros conseguem ler e interpretar um texto. Então, 74% são como o eunuco: não entendem o que lêem. Mas a pessoa tinha até pós-graduação. Mas este rapaz-senhor é crente e os crentes têm muita facilidade de colocar na boca alheia palavras que não foram ditas. Principalmente quando sem argumentos. Mas não escrevo para criticar os 74%, nem a desonestidade de muitos crentes em sua argumentação. Lembro Baudolino, de Umberto Eco: “(…) em minha viagem percebi quanto os cristãos podem se esfolar uns aos outros por uma simples palavra”. Então, leiam o que estou dizendo, sem torcer e sem colocar palavras em minha boca. Nem me esfolem. Já o fui bastante e ainda não me recuperei de algumas esfoladas. Eis o que digo: penso que o “adoracionismo” ou o “louvorismo” que
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